• PRESIDENTE DA REPÚBLICA DESTACA INICIATIVAS PARA ENFRENTAR ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS.


    O Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, discursou nesta terça-feira durante a Cúpula de Líderes do G20, que aconteceu no Rio de Janeiro, Brasil, de 18 a 19 de novembro de 2024, onde destacou os desafios e as iniciativas em cursos no país, para enfrentar as alterações climáticas e promover a transição energética.

    No segundo dia de trabalho, o Chefe de Estado Angolano, aquando de sua intervenção, na Terceira Sessão sobre Desenvolvimento Sustentável e Transição Energética, salientou que o país está a empreender um grande esforço neste sector. “Em Angola e em África, de uma maneira geral, existe uma vontade política firme de assumir um conjunto de iniciativas fundamentais para se conseguir alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável consagrados na Agenda 2030 das Nações Unidas”, disse.

    Os desafios financeiros e tecnológicos, também foram apontados neste painel, apesar do país enfrentar ainda, limitações em recursos financeiros, tecnológicos e humanos, o que dificulta a implementação eficaz de programas de desenvolvimento sustentável.

    Além disso, referiu que existe uma firme determinação política em Angola e em muitos países africanos para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, com ênfase na luta contra as alterações climáticas.

    João Lourenço, apelou para que parceiros internacionais com robustez financeira e tecnológica se envolvam mais activamente na luta contra as alterações climáticas, oferecendo subvenções adicionais sem prejudicar outras necessidades de desenvolvimento. Similarmente, Angola está a trabalhar para modificar sua matriz energética, com 64% da energia proveniente de fontes limpas, principalmente hidroelétricas e energia solar, cuja intenção é contribuir para a descarbonização e respeitar acordos internacionais, como o Acordo de Paris.

    Ao terminar, manifestou que Angola deseja ampliar sua contribuição para a transição energética na África Austral, propondo parcerias público-privadas para construir linhas de transmissão de energia limpa para outros países da região. Em relação ao equilíbrio nas políticas de extração, destacou que é essencial que os países produtores de petróleo, adoptem uma abordagem que considere tanto as necessidades económicas quanto os impactos sociais e ambientais.