Originado a partir de resinas derivadas do petróleo, os plásticos compõem o grupo dos polímeros, agrupamentos de monômeros que se ligam para formar macromoléculas por meio de um processo chamado polimerização. Existem diversos tipos e formatos, determinados pela sua extensão e estrutura, que podem ser rígidos ou flácidos, baratos ou caros, e em alguns casos, recicláveis.
Amplamente utilizado, a sua produção, o consumo e o descarte, geram diferentes impactos socioambientais, causados pela poluição por substâncias tóxicas emitidas para o ambiente. Também, pelo gasto de energia na produção e distribuição, pela contaminação do solo com resíduos, entre outros.
No organismo humano, as substâncias causam diversos danos a saúde: como intoxicações, doenças respiratórias e cardíacas, prejuízos aos sistemas nervosos e endócrino e, até mesmo, tumores cancerígenos.
Nos oceanos, um dos ambientes em que são mais encontrados, além de liberar toxinas pesadas, que são danosas para diversas espécies de animais marinhos, sendo que, muitos deles, confundem o plástico com alimentos, através da ingestão, e resulta em lesões agudas e crônicas ou a morte.
Outro facto importante a realçar, é a durabilidade, eles podem levar centenas de anos para se decompor, o que significa que os resíduos se acumulam ao longo do tempo, o que representa um desafio para o manejo de resíduos e a necessidade urgente de soluções eficazes. É essencial serem adoptadas práticas mais sustentáveis, como a redução do uso de plásticos descartáveis, a implementação de reciclagem eficiente e o desenvolvimento de alternativas biodegradáveis.