A Ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho Pereira, manifestou a sua satisfação em apresentar o país num evento importante para o diálogo sobre mudanças climáticas, durante a inauguração do Pavilhão da República de Angola, nesta terça, 12 de Novembro, na COP 29, em Baku, capital do Azerbaijão.

A governante salientou ainda que a participação de Angola nesta conferência vai permitir buscar soluções para os efeitos adversos das alterações climáticas, que impactam de forma desproporcional os países menos desenvolvidos e as populações vulneráveis, tendo em conta a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas 2022-2035 de Angola, que pretende reforçar a mitigação, adaptação e resiliência frente aos efeitos das mudanças climáticas.

Segundo a Ministra, a emergência dessas questões, não é apenas um problema ambiental, mas uma emergência humanitária, razão pela qual, o governo, liderado pelo Presidente João Lourenço, inclue a transição para energias limpas, a estratégia nacional para a eletromobilidade e a construção de infraestruturas hídricas, com base a Estratégia Nacional de Biodiversidade (NBSAP) para 2025-2030.

A Ministra fez saber que Angola enfrenta os impactos das mudanças climáticas, especialmente em três províncias: Cunene, Huíla e Namibe, mas que estão em desenvolvimento a Contribuição Nacional Determinada (NDC) e o Plano Nacional de Adaptação (NAP) que irão ajudar ou diminuir tais impactos.

No final de seu discurso a Ministra descreveu a sobre a importância da divulgação da imagem de Angola, assim como a necessidade de encontrar soluções duradouras para os desafios climáticos, tendo no momento declarado oficialmente aberto o Pavilhão de Angola, onde vão decorrer as discussões em torno da Conferência das partes a decorrer de 11 a 22 do corrente mês.