A Ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula Chantre Luna de Carvalho Pereira, participou hoje (22) do primeiro dia do Segmento de Alto Nível da 80ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Em representação ao Presidente da República, a Ministra esteve presente em diálogos de alto nível que visam acelerar a implementação e o investimento em adaptação às mudanças climáticas.
No Diálogo de Alto Nível sobre Soluções para Acelerar a Implementação e o Investimento em Adaptação, foram discutidas estratégias para mobilizar recursos e facilitar o acesso ao financiamento para acções climáticas, em alinhamento com os compromissos que antecedem a COP30.
Em seguida, Ana Paula de Carvalho Pereira participou do Diálogo de Alto Nível sobre Financiamento Climático, onde enfatizou a necessidade de reforçar a resiliência dos países mais vulneráveis e aumentar os investimentos em adaptação às mudanças climáticas.
Na sua intervenção, a Ministra destacou o cumprimento das directrizes do Presidente João Lourenço e apresentou as iniciativas de Angola para enfrentar os desafios climáticos. Ela mencionou a implementação da Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas (2022–2035), a NDC 3.0 (2025–2035) e o Plano Nacional de Adaptação (2025–2035), actualmente em fase de finalização.
“Estes instrumentos estabelecem plataformas de adaptação próprias e investíveis, articulando fundos nacionais e recursos internacionais. Tanto a NDC 3.0 como o NAP identificam as principais partes interessadas e definem papéis claros na aceleração do financiamento e da implementação da adaptação”, afirmou.
A Ministra também ressaltou a importância de criar condições favoráveis, como o desenvolvimento de estratégias de adaptação alinhadas com as políticas nacionais de desenvolvimento, um quadro legal coerente e a integração da adaptação no orçamento geral do Estado.
A Ministra enfatizou a urgência de um financiamento elevado e previsível para a adaptação, destacando a necessidade de transformar a adaptação em oportunidades de negócio, especialmente para as comunidades mais vulneráveis.
“É essencial construir plataformas nacionais próprias e investíveis para a adaptação climática este é o caminho que Angola decidiu trilhar. A aposta em governação inovadora e financiamento diversificado permitirá transformar planos em investimentos reais e fortalecer a resiliência climática”, concluiu.
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MINAMB PARTICIPA NO PRIMEIRO DIA DA 80ª ASSEMBLEIA GERAL DA ONU.