O Governo de Angola esteve presente por intermédio do Ministério do Ambiente, no Lançamento do Plano de Acção para a Economia Circular Continental da União Africana, que decorreu no dia (17) na 20.ª Sessão da Conferência Ministerial Africana sobre Ambiente (AMCEN-20), em Nairobi, Quénia.
Angola associa-se com grande honra e sentido de responsabilidade a este momento marcante para o continente africano, expressando o seu firme compromisso com a implementação da economia circular como um novo paradigma de desenvolvimento sustentável.
Ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula Luna de Carvalho Pereira, referiu que a economia circular representa para África, e para todos os africanos, muito mais do que um modelo económico trata-se de uma verdadeira transformação na forma de pensar o desenvolvimento. Este novo caminho propõe um crescimento económico alinhado com a preservação ambiental e a promoção do bem-estar das populações. Um modelo onde o desperdício é convertido em recurso, as cadeias produtivas tornam-se mais eficientes e cada ciclo produtivo contribui para a regeneração dos ecossistemas.
O Plano Continental para a Economia Circular, agora em destaque, reforça a ideia de unidade e cooperação entre os países africanos e envia ao mundo uma mensagem clara, África está pronta para liderar soluções inovadoras para os grandes desafios globais. Para Angola, este plano chega num momento oportuno, que coincide com os esforços internos para a transição para modelos de produção mais sustentáveis.
Entre as principais metas angolanas estão o fomento da industrialização verde, a valorização de resíduos, e a criação de empregos verdes para a juventude. Angola aposta na economia circular como estratégia para reduzir a pressão sobre os seus recursos naturais, diminuir emissões poluentes como o metano e fortalecer a resiliência das suas comunidades perante os efeitos das alterações climáticas.
O país mostra-se ainda disponível para trocar experiências, fortalecer parcerias, investir em tecnologias limpas e, sobretudo, valorizar o conhecimento local como base essencial para soluções endógenas. O objectivo é claro, transformar a diversidade africana numa força invencível dentro da economia circular global.
“Convidamos todos a transformar este plano em acção concreta. Que possamos, juntos, construir uma África mais verde, integrada na economia circular e, consequentemente, mais próspera”, concluiu.
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LANÇAMENTO DO PLANO DE ACÇÃO PARA A ECONOMIA CIRCULAR CONTINENTAL DA UNIÃO AFRICANA (2024-2034)