• ESTADO DO AMBIENTE APRESENTADO NO OITAVO CONGRESSO DO MPLA EM LUANDA.


    O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, concomitantemente Presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), falou sobre o estado do ambiente durante a sessão solene de abertura do Oitavo Congresso Extraordinário do MPLA.
    Com o início estabelecido no dia 16 de dezembro e término no dia 17 do mesmo mês, na Província de Luanda, o vento vai debater e aprovar a Tese “MPLA - Da Independência aos Nossos Dias - Os Desafios do Futuro”, e fazer ajustamentos aos Estatutos do Partido, como também, reafirmar o compromisso do Partido em enfrentar os desafios futuros e manter seu papel central na política angolana.
    O Presidente João Lourenço, durante o seu discurso disse que Angola continua atenta aos problemas que afectam toda a Humanidade, nomeadamente os que se prendem com as alterações climáticas e suas consequências globais sobre a vida dos povos e das economias dos países, substanciando que cada país deve fazer a sua parte, como contribuição ao esforço global que todos estão obrigados a fazer.
    Na sequência, afirmou que o país está a investir na mudança da sua matriz energética, fazendo a transição para fontes de energia mais limpas, como a hidroeléctrica e a solar, essencial não só para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, mas também, para promover a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento económico. “A energia dessas fontes amigas do Ambiente já representa hoje 65% da energia produzida em Angola, com tendência a aumentar logo que tivermos a energia da rede nacional a interligar o Gove à Matala, Belém do Huambo ao Lubango, Ondjiva e Moçâmedes, assim como Malanje a Xá-Muteba, Saurimo, Dala, Luena e Dundo”, evidenciou.
    Outro dado importante que destacou foi a iniciativa do grande projecto de parques solares off-grid, que fazem parte do plano nacional para aumentar a capacidade de energia renovável no país. O que proporcionará electrificação nas localidades das províncias da Huíla, Namibe, Cunene e Cuando Cubango, contribuindo assim, na luta contra as alterações climáticas e no desenvolvimento das comunidades.