• DIALOGO ENTRE POVOS INDÍGENAS E AS COMUNIDADES MARCA PRESENÇA NA CONFERÊNCIA SOBRE OS OCEANOS.


    A delegação angolana que participa na Conferência Internacional sobre Oceanos, reforça o papel vital dos oceanos para a vida no planeta e destaca as acções do país para a preservação e uso sustentável dos recursos marinhos.
    Angola está empenhada em manter o diálogo entre os povos indígenas e as comunidades locais, alinhando-se às metas globais estabelecidas na Agenda 2030 da ONU, particularmente o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 14.
    A participação de Angola na conferência é marcada por encontros bilaterais e diálogos com líderes e representantes de várias nações, reforçando a posição do país na questão marítima e seu compromisso com o acordo do Tratado do Alto Mar (BBNJ), assinado pelo país em janeiro de 2025.
    Mais de 100 organizações da sociedade civil de 30 países entregaram hoje na terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3) em Nice, França, uma declaração conjunta a exigir uma governação dos oceanos mais justa e inclusiva.
    O apelo aos líderes mundiais para a inclusão das comunidades na governação dos oceanos foi apresentado no plenário da conferência pela organização portuguesa Oikos.
    A "Carta Aberta da Sociedade Civil", recomenda, nomeadamente, a participação activa das comunidades locais na criação e cogestão de Áreas Marinhas Protegidas, uma moratória global sobre a mineração em mar profundo, e a valorização e integração do conhecimento tradicional e local em todas as etapas das políticas oceânicas. Compreende também a protecção de jovens activistas, permitindo-lhes defender o oceano e a justiça climática sem medo de represálias.
    Mais de 60 chefes de Estado e de Governo estão presentes na conferência, co-organizada por França e Costa Rica. Entre os líderes, estão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Brasil, Lula da Silva, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, o presidente argentino, Javier Milei. O evento ocorre até sexta-feira (13). Ao final, um compromisso político deverá ser acordado entre os países participantes.