Técnicos do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC), e a Direcção Nacional de Tecnologias Ambientais (DNTA), órgãos do Ministério do Ambiente, deslocaram-se hoje (03) à Ilha de Luanda, no município da Ingombota, para investigar o encalhamento de uma baleia na costa.
A equipe técnica, do Ministério do Ambiente reuni-se a representantes de várias entidades, nomeadamente Governo Provincial de Luanda Administração da Ingombota, Polícia Nacional, Protecção Civil e Bombeiros. Durante a inspecção, os técnicos constataram que, segundo relatos de pescadores, a baleia foi avistada flutuando no domingo e encalhou na segunda-feira. Com 17 metros de comprimento e um peso estimado de 5 toneladas, o mamífero exigia uma acção imediata.
Após uma reunião técnica entre os representantes presentes, decidiu-se que a melhor medida seria enterrar o animal. Com o auxílio da Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (Elisal), a baleia foi enterrada e a área foi isolada sob a protecção da Polícia Nacional. Este incidente levanta preocupações sobre a saúde dos oceanos angolanos, uma vez que especialistas têm notado um aumento no número de encalhamentos de cetáceos. Factores como a poluição, a pesca excessiva e as mudanças climáticas são apontados como possíveis causas desses eventos.
A situação destaca a necessidade de intensificar as acções de monitoramento e protecção das espécies marinhas em Angola. O Ministério do Ambiente tem promovido campanhas de sensibilização para educar as comunidades pesqueiras sobre a importância da preservação da biodiversidade marinha.
A rápida resposta das autoridades e a colaboração entre diferentes órgãos demonstram um compromisso sólido com a protecção do ambiente e a segurança da comunidade local. A continuidade do monitoramento e a educação ambiental são essenciais para prevenir futuros incidentes e garantir a saúde dos ecossistemas marinhos no país.
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BALEIA ENCALHA NA ILHA DE LUANDA: ACÇÃO DO MINISTÉRIO DO AMBIENTE GARANTE RESPOSTA RÁPIDA.