A deliberação foi conhecida na noite de quinta-feira (31), após uma votação sobre o local da realização da 17ª reunião da Conferência das Partes (COP 17), em 2026, realizada pelos países membros da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), na Colômbia.
A Ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho Pereira, que chefia a delegação Angolana, em representação do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, contínua em Cali, Colômbia para testemunhar o encerramento da décima sexta edição da COP da Biodiversidade.
A Arménia que concorria com Azerbaijão, venceu com 65 votos contra 58, anunciou em plenária a Ministra do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia, Susana Muhamad, a presidente da COP16, que está a decorrer na cidade de Cali, no sudoeste da Colômbia.
A vencedora, expressou sua apreciação às partes e aspiração de “transferir o espírito de Cali para Yerevan”. É de referir que, o Azerbaijão irá acolher a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), com o tema central Solidariedade por um Mundo Verde, na cidade de Baku, de 11 a 22 de novembro deste ano.
Por um lado, voltando aos debates, o cenário descrito reflecte um momento crítico nas negociações sobre biodiversidade, com várias questões em aberto que podem impactar o futuro do mecanismo multilateral de compartilhamento de benefícios relacionados ao
uso de informações de sequência digital (DSI) e a mobilização de recursos para a biodiversidade.
As consultas bilaterais durante a presidência colombiana sobre os temas urgentes, juntamente com a convenção interna do Grupo de Trabalho II, em relação as decisões sobre a biodiversidade, indicam um ambiente de diálogo e busca de soluções. A escolha da Armênia como anfitriã da COP17, mostra um movimento em direcção a uma continuidade nas discussões e na implementação das resoluções acordadas.
Em resumo, o futuro das iniciativas discutidas nas reuniões depende do alinhamento e comprometimento entre as partes, e do reconhecimento da importância da biodiversidade para o bem-estar global, uma vez que, o contexto actual exige respostas firmes e um planejamento pragmático para assegurar avanços significativos nas questões ambientais.