O VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Galiza chegou ao fim na Última semana , deixando um legado importante de troca de experiências e estreitamento de laços entre nações. O evento, que aconteceu em Manaus, Brasil destacou-se não só pela rica programação, mas também pela participação inédita da Delegação da Guiné Equatorial, marcando um passo significativo na inclusão de novos membros na comunidade de educadores ambientais da CPLP.
Durante a cerimônia de encerramento, foram enaltecidos os esforços e a dedicação de todas as delegações presentes. As deliberações finais do congresso resultaram em recomendações que reforçam a importância da Educação Ambiental em políticas de desenvolvimento e a necessidade da implementação de estratégias nacionais que priorizem um aprendizado inclusivo e sustentável. Este congresso também foi o palco para o anúncio das futuras sedes do evento, com Timor Leste confirmado para albergar o IX Congresso em 2027 e Angola assumindo a responsabilidade e compromisso de sediar o X Congresso em 2029.
A Delegação Angolana, composta por cerca de 25 representantes, entre técnicos ministeriais, acadêmicos e membros da sociedade civil, se destacou ao participar activamente de diversas actividades ao longo do congresso. Palestras, oficinas, dinâmicas de grupo e exposições na Feira do Ambiente foram apenas algumas das contribuições que demonstraram o compromisso de Angola com a educação ambiental e a troca de conhecimento entre os países da CPLP.
As recomendações finais do VIII Congresso ressaltaram a urgência de criar centros nacionais de Educação Ambiental, que servirão como suporte aos programas educacionais nas escolas e comunidades, além de promover uma educação ambiental que seja preventiva e que contribua para o bem-viver das populações.
Este congresso é um marco na história da Educação Ambiental da CPLP, que uniu vozes e iniciativas para um futuro mais sustentável, onde Angola, sai com a missão de sediar o X Congresso, e reafirmar o seu compromisso com a educação e a protecção do meio ambiente e expirar outros países a seguir o mesmo caminho