• ANGOLA DEFENDE AMBIÇÃO CLIMÁTICA GLOBAL NA 11ª CIMEIRA MUNDIAL DA ECONOMIA VERDE NO DUBAI.


    O Secretário de Estado para o Ambiente, Iury Valter de Sousa Santos, em representação de Sua Excelência Ministra do Ambiente, Ana Paula Chantre Luna de Carvalho Pereira, cumpre uma agenda de trabalho onde representa Angola na 11ª Cimeira Mundial sobre Economia Verde, que decorre nos dias 1 e 2 de Outubro, no Dubai.
    O evento é promovido pela Organização Mundial da Economia Verde, sob o patrocínio de Sua Alteza Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Vice-Presidente e Primeiro-Ministro dos Emirados Árabes Unidos e Governante do Dubai.
    Na manhã de hoje, o Secretário de Estado participou na Mesa Redonda Ministerial dedicada ao tema “Concretização da Ambição Climática até 2030 e Além”, onde partilhou os avanços de Angola no cumprimento dos seus compromissos climáticos.
    Durante a sua intervenção, destacou a submissão da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) 3.0, que prevê a redução de 5% das emissões de gases com efeito de estufa até 2035 com recursos nacionais, e uma redução adicional de 6% com apoio internacional evitando, no total, cerca de 48,6 milhões de toneladas de Co₂.
    Mencionou ainda a conclusão do Plano Nacional de Adaptação, que reforça a resiliência de sectores estratégicos e promove a inclusão de mulheres, jovens e comunidades locais.
    Entre as iniciativas anunciadas, salientou-se a implementação do Plano Nacional para a Eliminação Progressiva dos Plásticos de Utilização Única (2025–2027), bem como a recente designação da Quiçama como a primeira Reserva da Biosfera de Angola reconhecida pela UNESCO uma área de cerca de 33.160 km², que integra conservação da biodiversidade com desenvolvimento sustentável.
    Diante de ministros, líderes do sector privado, instituições financeiras e representantes internacionais, o Secretário de Estado reiterou que a aceleração da ambição climática global depende de financiamento climático justo e acessível, transferência célere de tecnologias verdes e capacitação inclusiva. Enfatizou ainda a importância da cooperação regional para o desenvolvimento de corredores ecológicos, interligações energéticas e mercados de carbono.