A Ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho Pereira, saudou a criação do Fundo Tropical das Florestas, assunto que partiu de uma iniciativa visionária durante um evento de alto nível, realizado esta terça-feira, à margem da 80ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Segundo a Ministra, o fundo representa uma ponte estratégica entre a conservação ambiental e a justiça climática, oferecendo a países como Angola, a oportunidade de reforçar a protecção das suas florestas, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das populações.
“As florestas são os pulmões do planeta e a maior biblioteca de vida que a humanidade possui, ignorá-las é cometer um acto de suicídio ecológico que ameaça a sobrevivência da espécie humana”, declarou Ana Paula Carvalho.
A Ministra destacou os principais desafios enfrentados pelas florestas angolanas, incluindo a exploração ilegal de madeira, queimadas descontroladas, secas prolongadas, inundações e o avanço da desertificação.
Reafirmando o compromisso do país com a protecção ambiental, afirmou que Angola está aberta à cooperação internacional e pronta para actuar de forma activa na implementação eficaz, inclusiva e transformadora do Fundo Tropical das Florestas.
Representando o Presidente da República, João Lourenço, Ana Paula de Carvalho Pereira sublinhou que Angola já definiu um caminho estratégico claro, baseado em políticas nacionais de conservação, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, com as florestas no centro das suas acções.
Angola conta actualmente com cerca de 69 milhões de hectares de florestas, cuja preservação é considerada essencial para a biodiversidade, o clima e o futuro das próximas gerações.